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1 05/08/2022 16:27

Especialistas argumentam que muito ainda precisa ser feito no enfrentamento da violência contra as mulheres

Ao menos seis mulheres da Bahia foram vítimas de feminicídio por mês neste ano. De 1º de janeiro a 31 de julho, 46 mulheres foram mortas, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública. Nem a Lei Maria da Penha, uma das mais completas sobre enfrentamento à violência contra a mulher no mundo, ou as delegacias especiais conseguem conter o número de assassinatos. O Brasil continua como quinto país com o maior número de feminicídios.

Segundo especialistas, muito ainda precisa ser feito por parte dos serviços públicos no enfrentamento da violência contra as mulheres. As dificuldades enfrentadas por mulheres que são violentadas por homens, sejam eles maridos, familiares ou desconhecidos, não acabam após a prática violenta em si. As agressões, ameaças de morte, constantes assédios sexuais e morais, e até estupro, são o início de um longo percurso na busca pela justiça.

São apenas cerca de 400 delegacias especializadas no atendimento de mulheres vítimas de violência em um universo de 5,5 mil municípios brasileiros. Destas, nem todas funcionam 24 horas por dia ou durante o final de semana, como fazem as delegacias comuns. De acordo com a presidente da ONG Tamo Juntas, Letícia Ferreira, esses serviços ainda são majoritariamente concentrados na capital e na região metropolitana — das 15 na DEAM em toda a Bahia, pouco mais da metade fica no interior. Onde não tem especializada, as mulheres devem procurar a Polícia Civil.

Para denunciuar violência contra a mulher – Ligue 180.  O serviço registra e encaminha denúncias de violência contra a mulher aos órgão competentes, bem como reclamações, sugestões ou elogios sobre o funcionamento dos serviços de atendimento.

 

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