1Os mandos de campo da decisão da Copa do Brasil, entre Internacional e Athletico-PR, foram conhecidos em sorteio realizado nesta quinta-feira (5), na sede da CBF, no Rio.
A partida de ida, que acontecerá na próxima quarta-feira, dia 11, será disputada na Arena da Baixada, às 21h30, em Curitiba, onde as equipes começarão a travar um confronto inédito na luta pelo título da competição, cuja primeira edição foi em 1989.
O Internacional atuará em casa no confronto de volta da final, marcado o dia 18, também às 21h30, no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre.
O Inter foi campeão do torneio uma vez, em 1992, e volta à final depois de dez anos - em 2009, caiu diante do Corinthians na briga pela taça. Já o Athletico participará pela segunda vez. Esteve presente na decisão em 2013, quando foi superado pelo Flamengo.
O campeão desta edição da Copa do Brasil, além de garantir vaga na Copa Libertadores de 2020, vai faturar R$ 52 milhões de premiação, enquanto o vice embolsará R$ 21 milhões. Pelo fato de terem ingressado a partir das oitavas de final, pois também participaram da Copa Libertadores, os dois clubes já acumularam R$ 12,35 milhões cada em prêmios pelas campanhas. Ou seja, ao total, quem ficar com a taça irá contabilizar R$ 64,35 milhões em seus cofres.
Durante a cerimônia do sorteio desta quinta-feira, o técnico do Inter, Odair Hellmann, destacou que terá pela frente um adversário difícil de ser batido e sempre forte quando atua na Arena da Baixada, que conta com um gramado sintético, considerado um fator extra de preocupação para quem joga no estádio. "Eu tenho respeito pelo Athletico Paranaense. O gramado, se tiver uma situação, vamos tentar nos adaptar. Vamos nos preparar para enfrentar uma equipe muito forte", afirmou o treinador.
Pelo lado da equipe paranaense, o técnico Tiago Nunes também marcou presença no sorteio e exaltou a importância do trabalho realizado até aqui ter sido coroado com a passagem à final da Copa do Brasil. "Por estar em Curitiba, o Athletico tem uma visibilidade menor, em relação a times de Rio e São Paulo. Mas há um trabalho, uma identidade dos jogadores com o clube, uma continuidade. Talvez em competições de mata-mata isso se acentue um pouco mais", destacou o treinador, que no ano passado conduziu a equipe à conquista do título da Copa Sul-Americana.
Estadão
